Caros amigos, o texto que segue, foi pedido pela minha amiga de colégio Victória.
"O que não se descreve."
É difícil, e pode ser até meio duvidoso escrever aquilo que não se descreve, que apenas é sentido, compreendido, mas nunca descrito. É contraditório, admito. Entretanto, saber quem sou, não é nada fácil. Na verdade, pode até ser mais fácil para os outros te qualificarem. Mas, será mesmo que você é aquilo que os outros pensam? Creio que na maioria das vezes não. Entretanto, podem ocorrer casos que sim, principalmente em qualidades. É, as tais qualidades que podem modificar tantas coisas, criar obstáculos ou até abrir portas. Qualidades diversas, não só físicas, mas também intelectuais. Como um gosto por aquilo que é desgosto e que não atrai nenhum impetuoso. Matemática. Ódio para muitos, amor enlouquecido para outros. Mas não quero me alongar em fatos que já são reais ao cotidiano em que vivemos. Espero, almejo, e quero descrever aquilo que não é descrito. Ela. Muitas e muitas vezes odiada por vários, porém amada por o dobro.
Jeito? É bipolar. HAHA. Depende de você, depende da estação, depende do ambiente, depende da oportunidade, depende das qualidades. Qualidades que a qualificam como sendo incomparável. Não quero glorificá-la nem ao menos passar algo que Ela não é, estou apenas sendo sincero. Sinceridade? É, admito, pode ser escassa. Porém, atualmente, a sinceridade pode ser motivo de chatice. Caro leitor, não lhe peço que goste da maneira que escrevo, e nem um pouco de como descrevo. Ela é apenas ela, e estou sendo leal a isso. The Beatles,conhece? Aquela bandinha que nasceu em meados da década de 50. É a paixão. Charlie Brown Jr., indiscutível, é amor. E posso lhe dizer, esse amor é invejoso, às vezes.
Loira? Ela não é loira, mas também não é morena. E se os outros pensarem que ela é loira? Não ligo. Não a qualificarei como sendo loira. Ela é diferente. Não que diferente seja sinônimo de chatice, burrice ou esquisitice. Ser diferente é ser fora do cotidiano, não adquirir a mesmice, não ser a mesma coisa que os outros. Ser diferente, é se destacar em meio de milhares. É, realmente, chamar a atenção. Ela é diferente. Inigualável.
Sentimentos. Ou seria melhor colocar nesse contexto, complicações. O sentimento pode ser uma grande complicação para Ela. Amor? Hum... Sim, ela já sentiu o amor. Entretanto, talvez não soubesse definir o que ele realmente é. Ciúmes? Abundante. Porém, moderado. Inveja? Não, acho que não, os outros a invejam. Amizade? Sim, e muitas. Os sentimentos que a rondam são incontáveis, e às vezes, indecifráveis.
Ela pode ser tudo e mais um pouco, depende de você. Ela pode te impressionar. Sempre conquista aquilo que quer, quando quer, e com louvor. Ela é mais que uma vitória, mais que uma glória e bem mais que uma história. Não sou atrevido o bastante para tentar decifrar, esse código Victória. Por isso, paro por aqui.
De Lucas Silvério para Victória Mira.