L'essentiel est invisible pour les yeux .















terça-feira, 28 de julho de 2009

Liberdade

Tão sonhada pelos filósofos, tão citada pelos poetas, tão esperada pelos cantores, tão definida pelos professores e líderes, tão conhecida da humanidade, independente da formação acadêmica, da raça, da nacionalidade ou da idade; tão esperada por todos, a tal liberdade de amar, de se expressar, de pensar, a liberdade viver. Que paradoxo! Tudo o que respira deseja possuir, mas quem a conhece como experiência e não somente alimenta como esperança? Não irei me alongar muito sobre o tal significado do que é liberdade, ou o que ela pode resultar. Creio que todos o que devem estar lendo este texto sabem muito bem qual é a sensação de liberdade, independente de sua espécie.
É interessante observar como a luta do homem pela felicidade é paralela com sua luta pela libertação. Shakespeare dizia que o homem estava obedecendo outro para conhecer um tipo de liberdade. Nietzsche em 1885 lançou uma obra reflexiva sobre outro filósofo, onde afirma que o livre-arbítrio humano, guiados pelo seu pensamento o levará a liberdade. Marx dizia que o homem já tinha dominado a liberdade sobre as outras as espécies em relação à natureza, e que restava a esta mesma espécie lutar por ela entre si. Para Gandhi, a liberdade só seria conhecida perante a experiência de errar. Einstein dizia que a liberdade deveria ser assegurada por lei, para proteção de todo tipo de obra e seus autores, mas que a lei em si já é um ataque à liberdade, porque prevê punição. Estes homens não foram deuses, eles viveram menos de 80 anos cada, não podiam concretizar a liberdade e o caminho para tal. Mas, então, o que os inspirava a escrever sobre o estado de ser livre?
Apenas analise, se não fosse por esses homens que tomaram uma grande iniciativa em relação a liberdade, tanto de pensamento quanto física, estaríamos presos ainda. Presos a um governo deposta. Ficaríamos calados. Ficaríamos sem som. Seriamos escravos de nós mesmo. Sem a luta, nada somos. Digo-vos que nós só conhecemos o valor de uma amizade quando ela se vai, que só conhecemos o valor do sol nos dias de inverno, que amaremos nos apaixonar apenas nos momentos de solidão. Temos a causa e o efeito do homem amar a liberdade. O homem reconheceu seu valor durante o tempo de repressão, de medo, de pavor que dominaram grande parte da história escrita. De tempos em tempos o desejo de ser livre é manifestado pelo homem que tende a lutar por ela, seja individualmente, em grupo, como comunidade, tribo, raça ou nação.
A liberdade como desejo comum de todos não pode ser encarada com individualismo nem com sectarismo, e a história nos mostra o motivo. O desejo e a busca por liberdade geram ideais aparentemente perfeitos e completos, teorias extraordinárias que alimentam as mentes de todo tipo. Mas elas são apenas ilusões, feitas para acabar com a solidão ideológica. Tome por exemplo o comunismo: o ideal revolucionário, a transição do poder, a relação entre homem-trabalho, enfim, aparentemente sem erros e perfeito para a maioria das pessoas. Pessoas sinceras lutaram durante anos para que seus países fossem igualitários e racionais, fora do capitalismo que tende acabar com a história. Hoje os países que se autodenominam comunistas estão fora de serem países justos e igualitários. Pessoas se matam para sair de Cuba, cantores são boicotados na China, não existe liberdade espiritual em Laos e a Coréia do Norte depende do sistema comercial de outro país para sobreviver. O libertário de hoje é o tirano de amanhã.
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.
Texto: Danilo Zanelato
Edição: Lucas Silvério

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Aprenda

"Digo-vos a vós que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam,abençoai os que vos maldizem e orai pelos que vos injuriam. Ao que te ferir numa face, oferece - lhe também a outra. E ao que te tirar a capa, não impeças de levar também a túnica. Dá a todo o que te pedir; e ao que tomar o que é teu, não lho reclames". Lucas 6; 27-31

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Somos produto de nós mesmos



Apenas análise as suas ações. O que você faz quando escolhe alguém em uma entrevista de emprego? O que você faz quando escolhe namorar uma certa pessoa? O que você faz para escolher um amigo? Estamos analisando produtos, infelizmente. Você sempre escolherá aquela pessoa que mais te agrada, aquelas qualidades que você mais aprecia, o que mais te faz bem. Podemos analisar, em uma sala de aula, quando elegemos uma pessoa a representante de sala, não escolhemos aquele que tem mais potêncial ou que mais se destaca por sua inteligência e determinação, escolhemos aquele mais simpático e popular, sem perceber que estamos colocando uma responsabilidade encima desse tipo de pessoa.
Pense sobre isso, veja se vale a pena, análise sempre aquele que no futuro te fará crescer, saiba escolher o seu produto-amigo, produto-namorado! Somos todos produtos, infelizmente.A vida fora transformada no comércio burguês.

sábado, 4 de julho de 2009

Vale a pena

Logo após o sentimento, me sinto sozinho.
Sozinho, em pleno vazio sombrio.
Minhas lembraças são apagas com pequenos assovios
De quem não liga para aquilo que vale realmente a pena.

As mãos que soavam, agora já estão secas.
Os olhos que brilharam, agora já estão fechados.
O envergonhamento que não cessara, agora acaba.
Acaba, por não existir mais motivo.
Motivo de continuar a lutar por algo que não vale a pena.

Se apenas valesse a pena lutar, lutariamos.
Mas o sentimento se mostra derrotado,
E vamos embora após perder parte da guerra.
Porém, ansiando por uma nova batalha.

Batalha que nos faz crer que será diferente
Que o sentimento prevalecerá
Que nem sempre, mentir é uma boa opção
Pois, apesar que machuque,
O amor supera e superará tudo.
Apenas ter fé, com isso tudo valerá a pena.