Tão sonhada pelos filósofos, tão citada pelos poetas, tão esperada pelos cantores, tão definida pelos professores e líderes, tão conhecida da humanidade, independente da formação acadêmica, da raça, da nacionalidade ou da idade; tão esperada por todos, a tal liberdade de amar, de se expressar, de pensar, a liberdade viver. Que paradoxo! Tudo o que respira deseja possuir, mas quem a conhece como experiência e não somente alimenta como esperança? Não irei me alongar muito sobre o tal significado do que é liberdade, ou o que ela pode resultar. Creio que todos o que devem estar lendo este texto sabem muito bem qual é a sensação de liberdade, independente de sua espécie.
É interessante observar como a luta do homem pela felicidade é paralela com sua luta pela libertação. Shakespeare dizia que o homem estava obedecendo outro para conhecer um tipo de liberdade. Nietzsche em 1885 lançou uma obra reflexiva sobre outro filósofo, onde afirma que o livre-arbítrio humano, guiados pelo seu pensamento o levará a liberdade. Marx dizia que o homem já tinha dominado a liberdade sobre as outras as espécies em relação à natureza, e que restava a esta mesma espécie lutar por ela entre si. Para Gandhi, a liberdade só seria conhecida perante a experiência de errar. Einstein dizia que a liberdade deveria ser assegurada por lei, para proteção de todo tipo de obra e seus autores, mas que a lei em si já é um ataque à liberdade, porque prevê punição. Estes homens não foram deuses, eles viveram menos de 80 anos cada, não podiam concretizar a liberdade e o caminho para tal. Mas, então, o que os inspirava a escrever sobre o estado de ser livre?
Apenas analise, se não fosse por esses homens que tomaram uma grande iniciativa em relação a liberdade, tanto de pensamento quanto física, estaríamos presos ainda. Presos a um governo deposta. Ficaríamos calados. Ficaríamos sem som. Seriamos escravos de nós mesmo. Sem a luta, nada somos. Digo-vos que nós só conhecemos o valor de uma amizade quando ela se vai, que só conhecemos o valor do sol nos dias de inverno, que amaremos nos apaixonar apenas nos momentos de solidão. Temos a causa e o efeito do homem amar a liberdade. O homem reconheceu seu valor durante o tempo de repressão, de medo, de pavor que dominaram grande parte da história escrita. De tempos em tempos o desejo de ser livre é manifestado pelo homem que tende a lutar por ela, seja individualmente, em grupo, como comunidade, tribo, raça ou nação.
A liberdade como desejo comum de todos não pode ser encarada com individualismo nem com sectarismo, e a história nos mostra o motivo. O desejo e a busca por liberdade geram ideais aparentemente perfeitos e completos, teorias extraordinárias que alimentam as mentes de todo tipo. Mas elas são apenas ilusões, feitas para acabar com a solidão ideológica. Tome por exemplo o comunismo: o ideal revolucionário, a transição do poder, a relação entre homem-trabalho, enfim, aparentemente sem erros e perfeito para a maioria das pessoas. Pessoas sinceras lutaram durante anos para que seus países fossem igualitários e racionais, fora do capitalismo que tende acabar com a história. Hoje os países que se autodenominam comunistas estão fora de serem países justos e igualitários. Pessoas se matam para sair de Cuba, cantores são boicotados na China, não existe liberdade espiritual em Laos e a Coréia do Norte depende do sistema comercial de outro país para sobreviver. O libertário de hoje é o tirano de amanhã.
É interessante observar como a luta do homem pela felicidade é paralela com sua luta pela libertação. Shakespeare dizia que o homem estava obedecendo outro para conhecer um tipo de liberdade. Nietzsche em 1885 lançou uma obra reflexiva sobre outro filósofo, onde afirma que o livre-arbítrio humano, guiados pelo seu pensamento o levará a liberdade. Marx dizia que o homem já tinha dominado a liberdade sobre as outras as espécies em relação à natureza, e que restava a esta mesma espécie lutar por ela entre si. Para Gandhi, a liberdade só seria conhecida perante a experiência de errar. Einstein dizia que a liberdade deveria ser assegurada por lei, para proteção de todo tipo de obra e seus autores, mas que a lei em si já é um ataque à liberdade, porque prevê punição. Estes homens não foram deuses, eles viveram menos de 80 anos cada, não podiam concretizar a liberdade e o caminho para tal. Mas, então, o que os inspirava a escrever sobre o estado de ser livre?
Apenas analise, se não fosse por esses homens que tomaram uma grande iniciativa em relação a liberdade, tanto de pensamento quanto física, estaríamos presos ainda. Presos a um governo deposta. Ficaríamos calados. Ficaríamos sem som. Seriamos escravos de nós mesmo. Sem a luta, nada somos. Digo-vos que nós só conhecemos o valor de uma amizade quando ela se vai, que só conhecemos o valor do sol nos dias de inverno, que amaremos nos apaixonar apenas nos momentos de solidão. Temos a causa e o efeito do homem amar a liberdade. O homem reconheceu seu valor durante o tempo de repressão, de medo, de pavor que dominaram grande parte da história escrita. De tempos em tempos o desejo de ser livre é manifestado pelo homem que tende a lutar por ela, seja individualmente, em grupo, como comunidade, tribo, raça ou nação.
A liberdade como desejo comum de todos não pode ser encarada com individualismo nem com sectarismo, e a história nos mostra o motivo. O desejo e a busca por liberdade geram ideais aparentemente perfeitos e completos, teorias extraordinárias que alimentam as mentes de todo tipo. Mas elas são apenas ilusões, feitas para acabar com a solidão ideológica. Tome por exemplo o comunismo: o ideal revolucionário, a transição do poder, a relação entre homem-trabalho, enfim, aparentemente sem erros e perfeito para a maioria das pessoas. Pessoas sinceras lutaram durante anos para que seus países fossem igualitários e racionais, fora do capitalismo que tende acabar com a história. Hoje os países que se autodenominam comunistas estão fora de serem países justos e igualitários. Pessoas se matam para sair de Cuba, cantores são boicotados na China, não existe liberdade espiritual em Laos e a Coréia do Norte depende do sistema comercial de outro país para sobreviver. O libertário de hoje é o tirano de amanhã.
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.
Texto: Danilo Zanelato
Edição: Lucas Silvério
1 comentários:
Interessante o texto e um tema questionável.
Do meu ponto de vista, a partir do momento em que nascemos, nós nunca estamos livres completamente, pois somos reféns da nossa própria história, logo muitas das nossas escolhas eu questiono se são realmente livres ou se são consequência ou influência de algo.
Com carinho!
PARABÉNS!
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