Apenas análise as suas ações. O que você faz quando escolhe alguém em uma entrevista de emprego? O que você faz quando escolhe namorar uma certa pessoa? O que você faz para escolher um amigo? Estamos analisando produtos, infelizmente. Você sempre escolherá aquela pessoa que mais te agrada, aquelas qualidades que você mais aprecia, o que mais te faz bem. Podemos analisar, em uma sala de aula, quando elegemos uma pessoa a representante de sala, não escolhemos aquele que tem mais potêncial ou que mais se destaca por sua inteligência e determinação, escolhemos aquele mais simpático e popular, sem perceber que estamos colocando uma responsabilidade encima desse tipo de pessoa.
Pense sobre isso, veja se vale a pena, análise sempre aquele que no futuro te fará crescer, saiba escolher o seu produto-amigo, produto-namorado! Somos todos produtos, infelizmente.A vida fora transformada no comércio burguês.
3 comentários:
Perfeita construção discussiva baseada na metaforização de que trocamos os valores representativos, aos quais garantimos o nosso lugar como seres racionais, pelos nossos próprios interesses. Eis o que, na minha concepção, seja o principal.
Se analizarmos estamos perdendo os nossos interesses pessoais porque estes também dão lugar a ''mais valia''. Como produtos precisamos ser vendidos. E o nosso preço? Eles são medidos pelos nossos desejos e sonhos, nossas vontades e o mérito da necessidade, da qual o sentido da palavra não deva nem ser citado porque faltaria espaço para defini-la. Quando vendidos, perdemos o direito de questionar a sociedade porque simplesmente é mais fácil e preciso se adequar ao "mercado".
Como produtos, porém, temos nossa data de validade, que se mede através da força do trabalho físico do proletariado e na atualização do profissional perante as diariamente renováveis realidades do mercado.
Produtos vão, produtos vem e o sistema econômico, tal como o ambiental e o psicológico dos únicos seres reflexivos que existem vai a total falência.
Ótimo texto e muito bem observado!
Nós vemos e escolhemso sempre o que nos convém, nunca o que nos é necessário.
Excelente texto.
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